Nesta terça-feira (12), 19h, reunido com atleticanos (as), numa mesa de bar, brindo os 50 anos que me ligam ao Furacão. Foi nos primeiros dias de dezembro de 1967. Era dia semana, eu havia recém chegado à Curitiba, vindo de Palmas/Pr, cidade onde nasci. Fui visitar a Baixada, onde os portões estavam abertos para um jogo amistoso de despedida do rubro-negro que havia sido rebaixado, naquele ano. Para o senhor que estava na secretaria perguntei se a entrada era livre, ele me respondeu que sim e, emendou também com uma pergunta, você torce para o Atlético? Ao que respondi, vou torcer. Ele então me disse não cometa essa burrice, esse time acabou de cair pra segunda divisão. Já sou atleticano, esse meu time.
É possível que ali tenha nascido esta garra que faz tão brigador nas arquibancadas, na minha vizinhança, no meu trabalho e, no comando do ETA – Esquadrão da Torcida Atleticana que tive a honra de presidir nos difíceis anos de 1970, que se abriram com o título de Campeão Paranaense mas, depois fomos barrados por muito tempo pela máfia do apito sustentada pelo rival da rua Mauá. Mas o Furacão nunca se deixou abater. Se fez grande e nos possibilitou uma vida de felicidades e vitórias. São 50 anos de vibração e alegria. Paixão imorredoura sedimentadas por jornadas memoráveis. Sou torcedor, não sou crítico de futebol, vou discorrer nestes dias, sobre inúmeros acontecimentos que nos permitiram exaltar o nosso Clube Atlético Paranaense.
Como falei no início, vou bebemorar meus 50 anos de Caldeirão, na mesa de atleticanos (as) do Volken Bar, nesta terça-feira (12), 19h. Quem quiser pode chegar.
Doático Santos
Conselheiro do Furacão e Presidente da AssoCAP
Agencia Veremelha e Preta